Nosso país pela visão do povo

sábado, 12 de novembro de 2011

Pelo sim, ou pelo não? Qual é sua opinião?



NOTA: antes de tudo, observo que este tópico não será totalmente imparcial, pois tenho minha opinião formada sobre o assunto.

Então vamos ao assunto.

No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores do (atual) estado do Pará realizarão um plebiscito. O objetivo é decidir entre a divisão ou não do estado em 3 (três), dando origem a Tapajós e Carajás. Como era de se esperar, existem duas grandes frentes mobilizadas entre o SIM e o NÃO. Mas quais as vantagens e desvantagens desta divisão? Quais os argumentos?

Vejamos o que cada frente defende:

O (atual) estado do Pará possui uma área de proporções gigantescas com a capital localizada praticamente em uma de suas extremidades. A capital é também seu centro econômico, não possuindo desenvolvimento significativo nas outras regiões do estado. Este é um ponto a favor da separação, já que teoricamente, as novas capitais tenderiam a agregar valor e desenvolvimento tanto econômico, quanto social às cidades originais.

Outro ponto a ser levado em consideração é o total esquecimento por parte do governo estadual em relação a estas áreas distantes do pólo econômico do estado. Neste caso, a divisão das verbas da união as iria atingir diretamente. Mais um ponto pela separação.

A frente do NÃO se basea no fato de que Belém (atual capital) irá perder toda a riqueza do sudoeste do estado, rico em minérios. E levantam a população a acreditar que irão ficar "mais pobres do que já são". Ora, este é um argumento NULO. A pobreza de amanhã não se deve somente ao fato da separação e tampouco a pobreza de hoje. Parecem já estar justificando a falta de investimentos do futuro, com a pobreza atual, ou vice-versa.

Existe o temor popular de que, na verdade seja uma manobra política para criação de novos cargos públicos, mas creio que não se trate completamente da realidade. Claro que novos governos no âmbito ESTADUAL serão criados no caso da separação, mas para por aí. Os governos das cúpulas MUNICIPAIS já existem hoje e, no que diz respeito ao governo FEDERAL, o número máximo de deputados por Lei, não pode ultrapassar 513. Este já é o número atual de deputados, então o que irá acontecer é a divisão proporcional de deputados do atual Pará, entre os 3 (três) novos estados. Neste caso, mesmo se levarmos em consideração os valores exorbitantes dos salários referentes aos nossos administradores públicos, os benefícios já citados os superam. Estes administradores SÃO NECESSÁRIOS, então devemos brigar para que GASTEM MENOS e não para que não existam.

A população tenderá a votar neste plebiscito de acordo com sua necessidade quase egoísta e não com uma noção real do cenário de desmembramento. Sendo assim, o povo da capital, que detém o atual poder socioeconômico do estado, pretende votar no NÃO enquanto todo o (pobre) interior pretende votar no SIM.

Segue alguns links de reportagens:



Não sei o fim deste impasse, mas deixo em citação a minha opinião:

"Divide et impera (Dividir para Conquistar)"
Caio Júlio César (100 a.C. - 44 a.C.)


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